A manutenção da Selic em 15% afeta diretamente o custo do crédito no país: juros de cartões, cheque especial e empréstimos consignados tendem a continuar elevados enquanto persistir essa taxa. O Copom, segundo levantamento recente, deve manter a taxa em 15% e só avaliar cortes a partir de sinais mais claros de desaceleração inflacionária.
Consequências práticas:
Crédito ao consumidor: prazos longos e spreads bancários elevados mantêm o custo do crédito alto; renegociações e portabilidade permanecem alternativas para reduzir juros. Financiamento imobiliário: bancos podem só reduzir as taxas gradualmente após cortes formalmente iniciados pelo BC; portanto, quem busca imóvel ainda deve considerar custo total do financiamento. Inflação: com juros altos, demanda tende a ser contida, o que ajuda no combate à inflação — contudo, componentes como preços administrados e câmbio podem neutralizar ganhos.
Para o consumidor, o importante é: planejar liquidez, evitar endividamento de curto prazo caro e aproveitar oportunidades de investimento em renda fixa com prêmios mais altos, caso o perfil permita.



