A última Superquarta de 2025 marca uma semana decisiva: enquanto mercados precificam com força um corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) deve manter a Selic em 15% e usar o comunicado para orientar o mercado sobre cortes futuros.
No caso dos EUA, instituições e curvas de mercado colocam alta probabilidade para um recuo de 25 bps na reunião do Fed — movimento que, se confirmado, amplia a liquidez global e o apetite por ativos de risco. Instituições como Morgan Stanley e relatórios de mercado têm revisado cronogramas e tamanhos de corte com base em dados recentes.
No Brasil, pesquisas com analistas mostram consenso pela manutenção da Selic em 15% na reunião de 10 de dezembro, mas com atenção à linguagem do comunicado: sinalizações de “condições para corte” no 1º trimestre de 2026 poderiam reprecificar renda fixa e ações sensíveis a juros.
Impactos imediatos esperados: potencial volatilidade no câmbio (com pressões de desvalorização do real se o Fed cortar e o Copom mantiver taxas), ajustes em preços de títulos públicos e realocação de carteiras por gestores diante do cenário global. Para investidores, o foco não é só o número, mas o tom das autoridades e a sequência de dados econômicos que virá em seguida.



